Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Vamos lá fazer uma resenha super desejada de um livro que deu o que falar, principalmente entre os fãs, é claro que eu só posso estar falando de Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, a edição especial do roteiro de ensaio, publicado no Brasil pela Editora Rocco.

O livro considerado como a oitava história 19 anos depois, se trata da adaptação do roteiro de uma peça de teatro escrita por John Tiffany e Jack Thorne, que estrou em Londres e por enquanto por lá se mantém, vale lembrar que o roteiro foi autorizado pela autora J.K Rowling mas não escrito por ela.



A história gira em torno de dois personagens principais, Alvo Severo Potter, filho de Harry Potter, e de Scorpius Malfoy, filho de Draco Malfoy. Para ser mais exata a história começa quando ambos completam 11 anos e recebem suas cartas para irem para Hogwarts.

Alvo é aquele tipico filho de pessoa famosa, não aguenta mais ser comparado com o pai e quando não alcança as expectativas alheias se revolta. Scorpius é o oposto, vitima de um boato que atormenta a família Malfoy desde o nascimento de Scorpius, ele embarca no expresso de Hogwarts sem ter nenhum amigo, encontra em Alvo exatamente aquilo que um dia duvidou encontrar, um amigo.



Essa pegada de um Potter e um Malfoy sendo melhores amigos é exatamente o que as fanfics sempre fizeram, por isso a premissa do livro pode ser um pouco ruim para os fãs de Harry Potter, acostumados com uma história madura e bem escrita por Rowling, se deparar com uma ''fanfic'' virando peça de teatro e a oitava história pode ser um pouco decepcionante. 


Bom, na oitava história temos mais algumas surpresas além de uma amizade inesperada, como era de se esperar Minvera se torna diretora de Hogwarts, tenho que dizer que durante toda a saga eu imaginei como seria Hogwarts controlada pelas mãos de Minerva, uma mulher de fibra e coragem, de uma sabedoria sem igual, mas que nessa história se mostrou uma bruxa diferente da que eu conhecia, fraca e facilmente manipulada, acredito que por medo do poder de Harry na hora em que ele a intimida, mas mesmo assim é dificil de acreditar que Miverva McGonagall se rebaixe a tão pouco. 

Por falar em Harry Potter, o mesmo se torna auror, como era de esperar, e na oitava história Harry é Diretor de Execução das leis da Magia, um cargo que ele aparentemente ocupa por ocupar, já que se mostra extremamente despreocupado com o mesmo. Em contrapartida temos Hermione Granger como ministra da magia, o que eu definitivamente não pensava em encontrar. Hermione como alguém do ministério é algo que sempre soubemos que aconteceu, mas ministra? Sinceramente, é algo que me surpreendeu. 

Falando em Hermione, seu temperamento nessa história me irritou um pouco, a forma que ela trata Rony me decepcionou, aparentemente ela ficou com o cargo mais importante do mundo bruxo enquanto ele teve que ficar em casa para cuidar das crianças, em certas partes do livro ela o trata como se fosse apenas isso, o pai de seus filhos, não vejo amor.

Bom, o que acontece então Ana? É simples, depois de uma varredura do ministério atrás de artefatos proibidos comandada por Harry, Amos Diggory, sim, o pai de Cedrico Diggory, aparece na casa de Harry o confrontando sobre um vira-tempo que teria sido encontrado, para quem não sabe todos os vira-tempo tinham sido destruídos na batalha do ministério. O acusando de mentir, Amos pede para que Harry volte no tempo e salve seu filho, mas Harry nega até a morte a existência de tal vira-tempo, enquanto isso escondido na escada, temos Alvo escutando tudo!



Decidido a fazer alguma coisa por Amos, quando embarca no expresso de volta a Hogwarts sua prima Rosa lhe confirma o que ele já esperava, o vira tempo realmente existe, então Alvo corre para falar com o Scorpius e a partir daí a bagunça começa. Eles fogem do Expresso de Hogwarts em pleno movimento e contando com uma ajudinha extra decidem roubar o vira tempo dentro do ministério da magia, emocionante não?



Bom, já dei vários spoilers aqui, se eu contar mais vou estragar a leitura, mas acho que já deu para ter uma ideia de quais são os pontos mais críticos dessa história, um Potter amigo de um Malfoy, o mesmo Potter na sonserina e tão diferente do pai, isso com certeza não resultaria em boa coisa, mas aparentemente o espirito de heroísmo está no sangue dos Potter- Weasley!

O livro nos guarda algumas surpresas intrigantes, que me fizeram várias vezes questionar o porque da existência dessa história, talvez a necessidade de suprir a vontade dos fãs por mais histórias do nosso bruxinho, ou simplesmente porque alguém achou legal o suficiente para transformar isso numa peça de teatro, seja lá o que for já foi feito, e agora é o gosto de cada um que vai dizer se isso foi bom ou não.



O que eu posso dizer para vocês é que leiam, leiam e tirem suas próprias conclusões porque realmente nessa história, tudo vai depender do seu gosto!

É isso meus amores, espero que tenham gostado, um beijo e até a próxima!

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